05.12.202313:04:00UTC+00PIB do Brasil cresce inesperadamente no terceiro trimestre.

A economia brasileira registrou crescimento pelo terceiro trimestre consecutivo nos três meses encerrados em setembro, liderada por expansões na indústria e nos serviços, de acordo com os números divulgados na terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ou IBGE. O produto interno bruto cresceu 0,1 por cento sequencialmente, ajustado sazonalmente, no trimestre encerrado em setembro, mais devagar do que o aumento de 1,0 por cento no segundo trimestre. Em contrapartida, os economistas esperavam uma queda de 0,2%. Entre os setores, a produção nos setores industrial e de serviços contribuiu positivamente para o PIB, ambos aumentando 0,6% em comparação com o trimestre anterior. Já o setor agrícola contraiu 3,3% no trimestre, o que foi a primeira queda na atividade após cinco trimestres com taxas positivas. Do lado das despesas, o consumo das famílias cresceu 1,1%, e o consumo do governo apresentou um aumento de 0,5%. A formação bruta de capital fixo, por sua vez, caiu 2,5%. As exportações aumentaram 3,0%, enquanto as importações caíram 2,1%. Em uma base anual, o crescimento do PIB foi moderado para 2,0% no terceiro trimestre, em comparação com 3,5% no segundo trimestre. Isso ficou um pouco acima do aumento de 1,9% esperado pelos economistas... Os dados da pesquisa divulgados pela S&P Global mostraram que o Índice de Atividade de Negócios de Serviços do Brasil, ajustado sazonalmente, aumentou marginalmente para 51,2 em novembro, de 51,0 em outubro. Uma leitura acima de 50 indica expansão no setor. O setor de serviços no Brasil indicou expansões consecutivas tanto no volume de novos negócios quanto na produção em novembro, em meio às condições resilientes da demanda. As empresas expressaram uma visão otimista em relação às perspectivas de crescimento e aumentaram o número de funcionários.